Favelas e urbanização em áreas de risco de deslizamento
Em uma de nossas edições mencionamos que o IBGE deixou de lado a denominação “aglomerados subnormais”, utilizada desde 1991, e passou a adotar a nomenclatura “favelas e comunidades urbanas”.
Hoje voltamos ao assunto para abordar o aumento da população residente nas favelas na última década1. Abaixo, reportagens sobre o tema:
Moradores de favelas são mais jovens e mais negros que média do país
População em favelas no Brasil cresce 43% em 12 anos e vai a 16,4 milhões
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Fonte: IBGE
Urbanização em áreas de risco de deslizamento
Segundo dados do MapBiomas, as áreas urbanizadas susceptíveis a deslizamentos triplicaram nas últimas quatro décadas. Como compara a Agência Pública, seria como se “uma região vulnerável a deslizamentos do tamanho de Belo Horizonte (MG) tivesse sido ocupada nos últimos 38 anos”.
Aliás, por falar em Minas Gerais, a capital mineira figura na terceira posição entre as cidades com maior aumento de ocupações em áreas de risco. Em primeiro lugar está São Paulo que é seguida pelo Rio de Janeiro.
Para ler mais sobre o assunto, destacamos estes endereços:
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Anteriormente em Notícias do Espaço:
Muito obrigado por acompanhar o Notícias do Espaço. Até a próxima!
Créditos:
Pesquisa e desenvolvimento: Higor Mozart e Gabriel Arquette | Financiamento: Programa Institucional de Apoio à Extensão (PIAEX) do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (Edital 02/2024) | Coordenação: Higor Mozart
Como discutido em vários fóruns, há a necessidade constante de refino das metodologias utilizadas a fim de realizar um mapeamento cada vez mais em sintonia com as especificidades das favelas e comunidades urbanas. Caso queira, veja também: A Importância e os Desafios de Colocar as Favelas no Mapa