Créditos da ilustração : @amandrafts
Uma vez vi uma notícia falando que certa personalidade devia estar em relacionamento com outra. Os indícios estariam nas postagens que cada uma fez em suas redes sociais. Apesar das fotos diferentes, o cenário era o mesmo 👀.
Bom, não sei se você sabe, mas não havia máquinas fotográficas e tampouco Instagram na época dos dinossauros1. Mas, mesmo assim, num é que eles deixavam rastros? Prova disso é que abaixo, à esquerda, há uma pegada de dinossauro terópode. Já à direita, há uma pegada de dinossauro terópode.
— Uai. Tudo a mesma coisa? 🤔
Foto: Divulgação/Southern Methodist University
Sim, tudo igual! A diferença é que o primeiro registro foi realizado no Brasil (no planalto da Borborema, no nordeste), o segundo, em Camarões.
Esse achado, revelado a partir de pesquisa publicada pelo Museu de História Natural do Novo México, indica que os dinossauros davam uns rolês através de uma espécie de túnel – o “Corredor de Dispersão de Dinossauros” –, que ligava a América do Sul e a África.
Pronto, algum perfil de fofoca já pode estampar a seguinte chamada:
🚨URGENTE: Fotos revelam dinos pegos no flagra 👀😲🤯😱
Se existia esse tal corredor, isso significa que estamos falando de um período em que estes continentes estavam conectados. Tratava-se daquilo que os estudiosos chamam de Gondwana, um megazord supercontinente que deixava a América do Sul, África, Índia (na Ásia), Austrália e Antártica juntos e misturados.
Mais super ainda que o Gondwana, era a Pangeia, que incluía o próprio Gondwana e outro supercontinente chamado Laurásia (que combinava a América do Norte e Eurásia).
Ok, já sabemos que havia esse supercontinente unindo geral. Mas o que explica eles terem se separado até chegarem na configuração dos dias correntes?
Bom, para responder essa pergunta, não vai ter jeito, vamos ter que indicar uma de nossas edições2. Vai lá, que a gente te espera aqui.
Uma teoria muuuuuuuito louca, só que não
Oi, Hoje começamos com a banda The Amoeba People que fez uma música sobre Alfred Wegener. Se você quiser ouv…Calma, calma! Pera aí…Alfred quem? Ah, verdade. Esquecemos de falar que ele foi um cientista alemão que propôs a Teoria da Deriva Continental. De acordo com a mencionada teor…humm, a gente contando não vai ficar tão legal, por isso melhor ouvir a …
Pronto, agora que você voltou e já sabe tudo sobre a teoria da deriva continental, vamos seguir com mais algumas informações que podem lhe interessar:
Quando se quebrou uma ponte entre a América do Sul e a África
Planeta hostil: 'Mega El Niño' levou à maior extinção em massa da história3
Ah, e de nossa edição batizada “Que preguiçaaaaa!”, chamamos para atenção para cinco tópicos relacionados:
o sítio pré-histórico, no alto da Serra do Gandarela, em Caeté (MG), que abriga uma paleotoca, ameaçada pelas atividades da mineração;
os laços entre o Cariri e o passado paleontológico e arqueológico da Chapada do Araripe.
o caso de Ubirajara jubatus que viveu no Cariri há 100 milhões de anos. Seu fóssil, que foi levado irregularmente para a Alemanha, depois de muito tempo, retornou ao Brasil.
o retorno acima mencionado, nos lembra também da volta do manto tupinambá ao Brasil e de todos absurdos envolvidos.
aliás, por falar nisso, vale muito a pena conhecer Antônio Álamo Feitosa Saraiva, “brasileiro que venceu prêmio inédito da paleontologia ao defender repatriação de fósseis”.
Eras Geológicas
Por falar em dinossauros, se você quiser ler mais sobre a era geológica em que eles viveram e aquela em que eles foram extintos, basta clicar no link abaixo:
Mais assuntos relacionados:
Anteriormente em Notícias do Espaço:
Muito obrigado por dedicar um pouco de seu tempo para acompanhar nosso projeto.
Agora já era, a gente já sabe que você gosta de uma fofoca edificante ; ).
Até a próxima!
Créditos: Pesquisa e desenvolvimento: Higor Mozart e Gabriel Arquette | Financiamento: Programa Institucional de Apoio à Extensão (PIAEX) do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (Edital 02/2024) | Coordenação: Higor Mozart
Agora que falamos de dinossauros, você sacou o porquê de iniciarmos essa postagem com a imagem de uma galinha ; ).
Tanto na edição “Uma teoria muuuuuuuito louca, só que não", quanto em "Que o satélite lhe seja leve", mencionamos cientistas que tiveram suas trajetórias dificultadas em função do machismo. Na publicação “O grande dia chegou”, além do machismo, destacamos o racismo.
Caso queira, veja também: No inverno não é sempre igual.